Principal desafio das mulheres é vencer o conservadorismo da sociedade
Com o tema “Mais direitos, participação e poder para as mulheres”,
foi realizada durante todo o dia de ontem a Conferência Municipal de
Políticas para as mulheres de Mossoró. O objetivo do encontro foi
avaliar e fortalecer as políticas para as mulheres do município.
O encontro debateu assuntos como a participação das mulheres nos conselhos, educação, segurança, enfrentamento à violência, saúde, sistema político e participação das mulheres, avanços e desafios das políticas públicas para as mulheres e recomendações para o sistema nacional de políticas para as mulheres.
A conferência ocorreu no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e a abertura contou com a presença do prefeito Francisco José Júnior.
A atividade foi convocada pela sociedade civil e realizada pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres do RN (SPM/RN), com o apoio do Centro Feminista 8 de Março, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (FETARN), Marcha Mundial das Mulheres do RN, Rede Xique-Xique, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Núcleo de Desenvolvimento Territorial (NEDET), Grupo Mulheres em Ação, Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró, Coordenação Geral de Ação Afirmativa, Diversidade e Inclusão Social (CAADIS).
A coordenadora do Centro Feminista 8 de Março (CF8), Conceição Dantas, destacou a importância desse tipo de debate para o fortalecimento cada vez mais a luta pelo respeito e inclusão das mulheres.
“Essa é uma das oportunidades que temos para reunir todos os grupos que defendem essas políticas voltadas para as mulheres para debatê-las e garantir que sejam criadas e implementadas, além de exigir o comprometimento do poder público em cumpri-las. Precisamos unir sempre as nossas forças, e temos a necessidade de organização para consagrar as nossas reivindicações”, destacou a feminista.
As etapas municipais e territoriais da IV Conferência de Políticas para as Mulheres são fundamentais para garantir a amplitude do debate das políticas públicas voltadas para as mulheres de cada região, respeitando, assim, suas necessidades e particularidades. Essas conferências antecedem a estadual, que será realizada entre os dias 25 e 27 de novembro; e a IV Conferência Nacional, que será realizada entre os dias 15 e 18 de março de 2016.
Adriana Vieira, técnica do Centro Feminista 8 de Março, explica o que significam esses eventos.
“As conferências são um processo de diálogo com o poder público a partir de um documento, é uma forma de sistematizar o que vivemos todos os dias e para que possamos cobrar do poder público que se transformem em políticas públicas de Estado, porque sendo políticas de Estado e não só uma política de governo, independentemente do governo que venha a assumir após o atual, terá que cumprir essas políticas sem alterá-las. Como ainda vivemos em uma sociedade desigual e conservadora, garantir essas políticas públicas de Estado faz com que as mulheres tenham uma segurança independente do governo que venha a assumir”, disse.
Conceição Dantas falou ainda dos desafios que as mulheres enfrentam para fazer valer os seus direitos. “O nosso principal desafio ainda é vencer a existência de uma sociedade muito conservadora, e o resultado negativo disso recai principalmente sobre nós, mulheres. Outro ponto é a forte ofensiva de tentar diminuir a nossa luta e barrar o progresso que já foi conquistado”, lamenta.
O encontro debateu assuntos como a participação das mulheres nos conselhos, educação, segurança, enfrentamento à violência, saúde, sistema político e participação das mulheres, avanços e desafios das políticas públicas para as mulheres e recomendações para o sistema nacional de políticas para as mulheres.
A conferência ocorreu no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e a abertura contou com a presença do prefeito Francisco José Júnior.
A atividade foi convocada pela sociedade civil e realizada pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres do RN (SPM/RN), com o apoio do Centro Feminista 8 de Março, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (FETARN), Marcha Mundial das Mulheres do RN, Rede Xique-Xique, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Núcleo de Desenvolvimento Territorial (NEDET), Grupo Mulheres em Ação, Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró, Coordenação Geral de Ação Afirmativa, Diversidade e Inclusão Social (CAADIS).
A coordenadora do Centro Feminista 8 de Março (CF8), Conceição Dantas, destacou a importância desse tipo de debate para o fortalecimento cada vez mais a luta pelo respeito e inclusão das mulheres.
“Essa é uma das oportunidades que temos para reunir todos os grupos que defendem essas políticas voltadas para as mulheres para debatê-las e garantir que sejam criadas e implementadas, além de exigir o comprometimento do poder público em cumpri-las. Precisamos unir sempre as nossas forças, e temos a necessidade de organização para consagrar as nossas reivindicações”, destacou a feminista.
As etapas municipais e territoriais da IV Conferência de Políticas para as Mulheres são fundamentais para garantir a amplitude do debate das políticas públicas voltadas para as mulheres de cada região, respeitando, assim, suas necessidades e particularidades. Essas conferências antecedem a estadual, que será realizada entre os dias 25 e 27 de novembro; e a IV Conferência Nacional, que será realizada entre os dias 15 e 18 de março de 2016.
Adriana Vieira, técnica do Centro Feminista 8 de Março, explica o que significam esses eventos.
“As conferências são um processo de diálogo com o poder público a partir de um documento, é uma forma de sistematizar o que vivemos todos os dias e para que possamos cobrar do poder público que se transformem em políticas públicas de Estado, porque sendo políticas de Estado e não só uma política de governo, independentemente do governo que venha a assumir após o atual, terá que cumprir essas políticas sem alterá-las. Como ainda vivemos em uma sociedade desigual e conservadora, garantir essas políticas públicas de Estado faz com que as mulheres tenham uma segurança independente do governo que venha a assumir”, disse.
Conceição Dantas falou ainda dos desafios que as mulheres enfrentam para fazer valer os seus direitos. “O nosso principal desafio ainda é vencer a existência de uma sociedade muito conservadora, e o resultado negativo disso recai principalmente sobre nós, mulheres. Outro ponto é a forte ofensiva de tentar diminuir a nossa luta e barrar o progresso que já foi conquistado”, lamenta.

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