sábado, 27 de maio de 2017

Lava Jato busca rastros de propina ao PMDB em negócio da Petrobrás na África

O Estado de S.Paulo
A nova fase da Operação Lava Jato, batizada Poço Seco, aprofunda as investigações sobre operadores financeiros ligados aos lobistas João Augusto Henriques Torres e Jorge Luz e seu filho Bruno Luz, todos ligados ao suposto esquema de corrupção de políticos do PMDB na Petrobrás. A 41.ª etapa deflagrada nesta sexta-feira, 26, prendeu o ex-gerente da estatal Pedro Augusto Côrtes Xavier Bastos (Internacional) e busca o ex-banqueiro do BVA José Augusto Ferreira dos Santos.
A PF cumpriu mandados de buscas no Rio, São Paulo e Brasília.
O crime que originou as apurações foi o pagamento de propinas de US$ 10 milhões em contrato bilionário da Petrobrás para exploração de campos de petróleo em Benin, na África. O valor foi pago para a conta Acona, de João Augusto Henriques. O negócio foi fechado pela Diretoria Internacional, que era cota do PMDB no esquema de fatiamento político da estatal entre partidos da base – PT, PMDB e PP -, sob o comando do ex-diretor Jorge Zelada, preso em Curitiba desde 2015.

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