No rádio, PSB lembra Campos, mas apresenta candidata: 'Agora é você, Marina'
PT e PSDB mantiveram estratégias do primeiro programa: Lula pede votos a Dilma e Aécio reforça imagem de gestor
Os presidenciáveis Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva
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O programa de Marina Silva insistiu em reafirmar o sentimento de união entre os partidos da coligação, agora em apoio a ela. "Uma decisão que temos feito é trabalhar unidos para unir o Brasil em torno das coisas boas", disse a candidata. "Eu enxergo o Brasil do tamanho que ele deve ser", afirmou Marina. Na terça-feira Marina não foi citada pelos locutores - apenas em discursos recuperados de Campos.
O tucano Aécio Neves utilizou seu tempo de propaganda para fixar uma imagem de gestor eficiente. Respondendo perguntas dos locutores - voltou a dialogar com o personagem "Mineirinho" -. Aécio afirmou que um presidente precisa conhecer os problemas, pensar no planejamento e definir metas. "Governar é definir prioridades, é pensar mais na população que no partido", disse o candidato. As principais críticas ao atual governo ficaram nas intervenções do locutor: "Governo é muito fraquinho e olha que tem gente pra caramba lá." Aécio falou sobre metas para educação e a respeito do enxugamento da máquina em Minas Gerais e redução do próprio salário de governador.
O programa da candidata à reeleição Dilma Rousseff voltou a comparar os anos de governo do PT na Presidência com os da gestão do PSDB. "O quanto sua vida mudou nos últimos anos?", perguntou um locutor. "Não há uma só pessoa no Brasil cuja vida não tenha mudado pelo menos um pouco nos últimos anos", disse Dilma. O programa apresentou depoimentos de eleitores para mostrar mudanças para melhor na agricultura, saúde e distribuição de renda. "Antigamente quem tinha acesso a um carro zero? Hoje nós temos acesso ao crédito", disse uma personagem. "Entrou um governo que enxergou os pobres e disse: esses pobres aqui também são gente", afirmou outro. Assim como no programa de estreia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu votos para Dilma ao afirmar que seu segundo mandato foi melhor que o primeiro e que assim será com a candidata à reeleição petista.
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