Agricultores perdendo toda a produção, pecuaristas vendendo o gado a
preço de banana. Desespero dos gestores. Essa é a situação atual do
interior do Rio Grande do Norte, onde os municípios passam por um
momento de estiagem. Pelo menos 139 das 167 cidades do Estado já
declararam estado de emergência. De acordo com o presidente da Federação
dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio (PMDB),
há excesso de burocracia para a liberação dos recursos destinados a
amenizar os efeitos da seca.
Benes leocádio disse, em entrevista ao Diário de Natal, direto de
Brasília, onde se encontra participando da 15ª Marcha dos Prefeitos, que
a situação de emergência não pode esperar até que a burocracia seja
vencida para ser resolvida. “A situação é de calamidade, como todo mundo
já sabe. Os municípios passam por uma situação crítica. A preocupação é
com as medidas tomadas para resolver os problemas. Existe um excesso de
burocracia que atrapalha na liberação de recursos. As pessoas que estão
na zona rural precisando de um carro-pipa não podem passar um mês
esperando sair a liberação”, reclamou.
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