sexta-feira, 8 de julho de 2011

Suplente de Maggi responde a ações por improbidade

Edson Rodrigues
Caso nomeie Blairo Maggi para os Transportes, além de içar à Esplanada um senador às voltas com a Justiça, Dilma levará ao Congresso um suplente tóxico.
Longe de elevar a estatura do Senado, o reserva do senador Maggi talvez imponha um rebaixamento do teto.
Chama-se José Aparecido dos Santos. Na intimidade, Cidinho. A União é parte em duas ações movidas contra ele por improbidade.
Leia-se, a propósito, um lote de notas veiculadas no Painel, na Folha:
- Banco de reservas: O governo federal move duas ações de improbidade administrativa contra o suplente do senador Blairo Maggi (PR-MT) -convidado por Dilma Rousseff para assumir o Ministério dos Transportes-, uma delas para ressarcimento aos cofres públicos de suposto desvio de dinheiro durante o esquema dos sanguessugas.
José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho, como é conhecido, assumirá cadeira no Senado caso Blairo aceite ir para a Esplanada.
Prefeito de Nova Marilândia (MT) três vezes, Cidinho foi citado no relatório final da CPI dos Sanguessugas. Luiz Vedoin, delator do esquema, afirmou que destinou a ele R$ 117 mil a título de "contrapartida" pela venda das ambulâncias.
- Pela metade: O Ministério Público atua ao lado do governo nas duas ações. Na segunda, a Advocacia-Geral da União cobra devolução de R$ 638 mil por convênio federal para construção de pontes e bueiros.
A gestão de Cidinho teria, segundo a acusação, direcionado a licitação e feito pagamento integral da obra com apenas 50% do serviço entregue.
- Outro lado: Advogado de Cidinho no caso das pontes, Nestor Fidelis diz que o ex-prefeito nega irregularidades na execução do convênio.
Sobre o caso dos sanguessugas, afirma não ter informação de que ele tenha sido notificado ainda. O ex-prefeito -não localizado ontem- já afirmou que não recebeu "contrapartidas" e obteve as ambulâncias a preço abaixo do de mercado. F.J.S F

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