segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Bancários de todo Brasil iniciaráo  greve na próxima terça-feira, dia 6

Categoria considera o reajuste de 5,5% oferecido pela Federação Nacional dos Bancos muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, o que representaria uma perda de 4%.
População deve ficar atenta a mais uma greve dos bancários – Foto Ednilto Neves
População deve ficar atenta a mais uma greve dos bancários – Foto Ednilto Neves
Bancários estão preparados para iniciar a greve na próxima terça-feira, 6. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região, Anchieta Medeiros, a orientação é de que bancários de um modo geral paralisem suas atividades, no entanto, quanto à adesão e ao número de agências que terá o funcionamento prejudicado, somente será possível saber no primeiro dia do movimento. A programação de atividades de greve também será definida a cada dia de paralisação.
Ainda de acordo com Anchieta, a pauta de reivindicações é bastante extensa. “Mais bancários, isonomia de tratamento, mais segurança, reajuste salarial, esses são os principais pontos”, avisa.
No dia 1º de outubro, bancários de todo o Brasil realizaram assembleia para deliberar sobre a greve.
A Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) havia apresentado proposta de reajuste de 5,5% no salário, também na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 2.500,00, durante a rodada de negociação no último dia 25, em São Paulo. A categoria considera o reajuste muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, o que representa perda de 4% para a categoria.
As reivindicações da categoria, apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, são: reajuste salarial de 16%; vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá (R$ 788,00 ao mês para cada, salário mínimo nacional); Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; auxílio-educação, com pagamento para graduação e pós-graduação; prevenção contra assaltos e sequestros; igualdade de oportunidades.
A categoria reivindica ainda melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral, fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

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