Um dos nomes colocados como possível presidenciável é do líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO). Ao discursar aos correligionários, ele abordou temas nacionais, como escola em tempo integral, sinalizando sua disposição de participar da disputa e cobrou que o partido marque posição.
"Vou lembrar frase do Ronaldo Caiado [deputado] que disse 'que é melhor ser cabeça de cachorro do que ser rabo de leão'. Temos que nos preparar para ter candidato à Presidência da República em 2014".
Agripino, que fica no comando do partido até 2014, reconhece que há uma pressão da base para que o partido tenha candidato ao Planalto, mas adota um discurso cauteloso. Segundo ele, a ideia não está consolidada. "É normal almejar candidato", minimizou após ter declarado na convecção que "se deus quiser, teremos candidato".
| Sergio Lima/Folhapress | ||
| Agripino Maia (na ponta da mesa) cumprimenta correligionários na reunião em que foi eleito presidente do DEM |
O partido descarta aliança com PSD, do prefeito Gilberto Kassab e responsável por um enxurrada de desfiliações da legenda, e PT. Agripino disse que há um forte trabalho da legenda para crescer nas eleições municipais.
Para Agripino as eleições municipais vão reerguer o partido. "Não podemos nos curvar. Temos que resistir e sobreviver em nome dos nossos ideais. Em 2012, vamos sair melhores. Vamos voltar melhor do que antes do ataque que sofremos".
A escolha do senador para a presidência era uma das condições impostas pelo Kassab para permanecer na sigla, mas não foi suficiente para mantê-lo no partido. O prefeito deixou o DEM e fundou o PSD.
Também não faltaram críticas ao governo Dilma Rousseff pela queda de seis ministros envolvidos em denúncias de irregularidades, pelo tamanho da máquina pública, com o primeiro escalão com 37 integrantes, além da baixa execução de programas, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
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