Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, promotores do patrimônio público do Ministério Público do RN apresentaram os encaminhamentos da “Operação Sinal Fechado" deflagrada nas primeiras horas da manhã com o objetivo de cumprir 14 mandados de prisão e 25 mandados de busca e apreensão referentes a fraude no contrato de inspeção veicular no RN.
Os envolvidos poderão ser indiciados em seis crimes: corrupção ativa, corrupção passiva, fraude à licitação, formação de quadrilha, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Após noves meses de investigação, os promotores desmantelaram a fraude a partir de escutas telefônicas, depoimentos de testemunhas e quebra de sigilo bancário e telefônico.
Os promotores ainda relataram que no depoimento de José Gilmar de Carvalho Lopes, ele teria investido R$ 10 milhões e o outro empresário George Anderson Olímpio da Silveira R$ 15 milhões para o contrato de inspeção veicular e construção de prédios a Inspar, dos quais R$ 2 milhões para propinas a agentes públicos.
Ainda segundo o depoimento de Gilmar Lopes 15% dos lucros da Inspar iriam para a ex-governadora Wilma de Faria, 15 % para o ex-governador Iberê Ferreira e 10% para a empresa Montana, de propriedade de Gilmar.
Os promotores reforçaram que a partir das escutas, não se pode comprovar a participação da ex-governadora Wilma de Faria.
O empresário Lauro Maia e o ex-deputado João Faustino também envolvidos no esquema com George Olímpio receberiam R$ 10 mil mensais, para intermediar a continuidade da concessão que teria duração de 20 anos e lucro de R$ 1 bilhão com as inspeções veiculares.
O Ministério Público irá analisar os documentos, recibos e notas fiscais apreendidas no período de 30 dias, enquanto vigora a prisão preventiva dos acusados. Dos 14 mandados de prisão expedidos, apenas Edson César Cavalcante da Silva e Carlos Alberto Zafred Marcelino estão foragidos.
Os envolvidos poderão ser indiciados em seis crimes: corrupção ativa, corrupção passiva, fraude à licitação, formação de quadrilha, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Após noves meses de investigação, os promotores desmantelaram a fraude a partir de escutas telefônicas, depoimentos de testemunhas e quebra de sigilo bancário e telefônico.
Os promotores ainda relataram que no depoimento de José Gilmar de Carvalho Lopes, ele teria investido R$ 10 milhões e o outro empresário George Anderson Olímpio da Silveira R$ 15 milhões para o contrato de inspeção veicular e construção de prédios a Inspar, dos quais R$ 2 milhões para propinas a agentes públicos.
Ainda segundo o depoimento de Gilmar Lopes 15% dos lucros da Inspar iriam para a ex-governadora Wilma de Faria, 15 % para o ex-governador Iberê Ferreira e 10% para a empresa Montana, de propriedade de Gilmar.
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O empresário Lauro Maia e o ex-deputado João Faustino também envolvidos no esquema com George Olímpio receberiam R$ 10 mil mensais, para intermediar a continuidade da concessão que teria duração de 20 anos e lucro de R$ 1 bilhão com as inspeções veiculares.
O Ministério Público irá analisar os documentos, recibos e notas fiscais apreendidas no período de 30 dias, enquanto vigora a prisão preventiva dos acusados. Dos 14 mandados de prisão expedidos, apenas Edson César Cavalcante da Silva e Carlos Alberto Zafred Marcelino estão foragidos.