Empataram na estreia diante de adversários muito mais fracos e decepcionaram seus próprios torcedores.
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Suas maiores estrelas, os grandes astros do torneio, tiveram atuações apenas discretas. E seus técnicos acenam com mudanças em escalações e esquemas táticos.
Mulher vende camisas da seleção argentina em Santa Fe
O argentino Sergio Batista e o brasileiro Mano Menezes já reveem convicções após as decepções protagonizadas pelos times que treinam.
Na noite de sexta-feira, a Argentina não conseguiu vencer a Bolívia, pior time do continente --93º lugar no ranking da Fifa. Só empatou em 1 a 1. Messi, melhor do mundo e multicampeão com o Barcelona, apagou-se em campo junto com seu time.
Dois dias depois, o Brasil protagonizou vexame semelhante ao empatar sem gols com a Venezuela, no mesmo estádio Ciudad de La Plata.
Neymar, campeão de tudo o que disputou em 2011 (Paulista, Libertadores e Sul-Americano sub-20), não foi o atacante efetivo e agressivo que ganhou a Libertadores.
O camisa 11 viu seus dois colegas de ataque serem substituídos --Robinho deu lugar a Fred, e Pato saiu para a entrada de Lucas. No jogo, Neymar deu só um chute a gol e sofreu duas faltas. Pelo Santos, sofreu quase seis faltas por partida no Estadual.
Houve mais em comum nos fracassos de Argentina e Brasil na estreia. Batista armou seu time em torno de Tevez. E Mano, de Ganso.
Mas os craques de Manchester City e Santos também decepcionaram. O camisa 10 do Brasil errou quase metade dos passes que tentou (11 de 26) e não repetiu as boas atuações dos treinos na seleção e das partidas do Santos.
Depois dos tropeços na estreia, Brasil e Argentina agora enfrentam os rivais mais difíceis na primeira fase da Copa América. Os donos da casa vão jogar contra a Colômbia --a Costa Rica também está no Grupo A.
Já o Brasil enfrentará o Paraguai, que no primeiro jogo também não saiu de um empate sem gols ante o Equador. A partida é no sábado.
Mano espera que sua equipe encontre mais espaços para jogar. "Um time que vem de uma boa Copa do Mundo tem a obrigação de propor mais o jogo", disse o treinador. "Vamos correr mais riscos, mas vamos ter mais oportunidades", completou.
Batista já definiu que mexerá na equipe argentina, e Mano insinuou que fará alguma modificação, "mas sem sair da linha de trabalho". Desde que chegou à Argentina, o técnico usou nos treinos uma única formação.f. f .c
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